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36 M-5276-559C
10.
Para obter as definições da aplicação de RF e definições do fluxo deve
consultar a Tabela 1.
Tabela 1 Definições de RF e do Fluxo
PARÂMETROS DE APLICAÇÃO DA RF RECOMENDADOS
ABLAÇÃO
AURICULAR
ABLAÇÃO
VENTRICULAR
Potência
15 W a 30 W*
31 W a 50 W
Monitorização da
temperatura
<50°C** <50°C**
Taxa de fluxo da irrigação
durante a aplicação de RF
17 ml/min
30 ml/min
Tempo de aplicação
30 a 120 segundos
60 a 120 segundos
* Podem ser utilizados níveis de potência superiores a 30 Watts quando não
é possível alcançar as lesões transmurais com níveis de potência inferiores.
No caso de definições de potência > 30 Watts, a taxa de fluxo de irrigação
recomendada é de 30 ml/min.
** A temperatura apresentada no gerador de RF não representa a
temperatura do tecido ou a temperatura da interface eléctrodo-tecido.
Recomendação adicional:
Para ablação de fibrilação dependente do istmo, as aplicações de potência
superiores a 30 Watts e até 50 Watts só devem ser utilizadas se não for
possível alcançar o bloqueio da condução com níveis de potência inferiores.
11.
Recomendação para irrigação: Aumente a irrigação para a taxa de fluxo
elevada começando até 5 segundos antes do início do fornecimento de
energia de RF e mantendo esta taxa de fluxo mais elevada até
5 segundos depois do fim da aplicação da energia. No caso de níveis de
potência até 30 watts, deve ser utilizada uma taxa de fluxo elevada de
17 ml/min. No caso de níveis de potência de 31 a 50 watts, deve ser
utilizada uma taxa de fluxo elevada de 30 ml/min.
12.
A aplicação de energia de RF não deve ser iniciada até o aumento da
taxa de fluxo de irrigação ser confirmada por uma diminuição de pelo
menos 2º C da temperatura do eléctrodo de ponta.
13.
Monitorize a temperatura da ponta do cateter durante o procedimento
para garantir a irrigação adequada. A temperatura de pico não deve
exceder os 50
o
C durante a aplicação de energia de RF. Nota:
A temperatura apresentada representa apenas a temperatura do
eléctrodo, e não a temperatura do tecido.
14.
Inicie um procedimento com 15-20 Watts. Passados 15 segundos, pode
aumentar a potência em incrementos de 5-10 W conforme necessário,
até a lesão transmural ser alcançada. A duração de cada ablação de RF
não deve exceder os 120 segundos. Mover o cateter até à próxima
localização é permissível durante a aplicação de energia de
120 segundos.
15.
A corrente RF pode ser aplicada novamente no mesmo local ou em locais
alternativos utilizando o mesmo cateter. No entanto, na eventualidade de
um corte de corrente do gerador (impedãncia ou temperatura), o cateter
deve ser retirado e o eléctrodo de ponta deve ser inspeccionado para
detectar a existência de coágulos antes de uma nova aplicação de
energia de RF. Para remover qualquer coágulo, caso esteja presente,
utilize uma gaze esterilizada humedecida com solução salina esterilizada
para limpar suavemente a secção da ponta; não esfregue ou rode
o eléctrodo da ponta visto que isso pode provocar danos na união do
eléctrodo da ponta e fazer com que ele se solte. Antes de uma nova
introdução, certifique-se de que os poros de irrigação não se encontram
tapados aumentando a taxa de fluxo e verificando o fluxo de cada um dos
seis poros de irrigação.
Se ocorrer uma oclusão dos poros de irrigação:
a) Encha uma seringa de 1 ml ou 2 ml* com solução salina esterilizada
e encaixe-a na torneira ou no braço lateral.
b) Injecte cuidadosamente a solução salina no cateter através da
seringa. Deve ser visível um fluxo de líquido através de todos os seis
(6) poros.
c) Repita os passos a e b, se necessário, até os poros estarem
desobstruídos.
d) Irrigue o cateter e os tubos de acordo com a técnica padrão para
garantir a purga de bolhas de ar presas e para garantir que os poros
de irrigação se encontram desobstruídos.
e) Pode introduzir agora o cateter no paciente.
AVISO: Não continue a utilizar o cateter se ainda estiver obstruído
ou se não estiver a funcionar devidamente.
NOTA:
Uma seringa pequena fornece pressão suficiente para produzir
um fluxo de líquido visível.
Reacções adversas
Foram documentadas diversas reacções adversas graves durante os
procedimentos de cateterização cardíaca, incluindo embolismo pulmonar,
enfarte do miocárdio, AVC, tamponamento cardíaco e morte.
As seguintes complicações ocorreram durante a realização de estudos prévios
ou foram relatadas na literatura:
•
No que se refere ao procedimento de cateterização/cateter: hemorragias
vasculares/hematomas locais, trombose, fístula AV, pseudoaneurisma,
tromboembolismo e reacções vasovagais, perfuração cardíaca, efusão
pericárdica/tamponamento cardíaco, trombos, embolia de ar, arritmias
e lesões valvulares, pneumotórax e hemotórax, edema pulmonar, hipoxia,
efusão pleural, síndrome de insuficiência respiratória aguda (ARDS),
insuficiêcia cardíaca congestiva, pneumonia por aspiração, pneumonia,
ataque de asma, hipotensão, avaria do terminal ICD, anemia,
trombocitopenia, coagulação intravascular disseminada, epistaxe, infecção
sistémica, infecção do tracto urinário, apneia induzida por sedação,
retenção de CO
2
induzida por sedação com letargia e colecistite.
•
Relacionado com a RF: dor torácica/mal-estar, taquiarritmia ventricular,
TIA, CVA, bloqueio cardíaco, espasmo das artérias coronárias, trombose
das artérias coronárias, dissecção das artérias coronárias,
tromboembolismo cardíaco, pericardite, perfuração/tamponamento
cardíaco, lesões valvulares
e aumento do nível de fosfoquinase.
•
Não relacionado com o dispositivo ou procedimento: retenção urinária,
dormência temporária das extremidades, doença de Parkinson
e diverticulose gastrintestinal.
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