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34 M-5276-692A
16.
A aplicação de energia de RF não deve ser iniciada enquanto não for
confirmado o aumento do débito de irrigação através de uma descida de
pelo menos 2° C na temperatura do eléctrodo da ponta.
17.
Monitorize a temperatura da ponta do cateter durante o procedimento
para garantir a irrigação adequada. A temperatura de pico não deve
exceder os 50° C durante o fornecimento da energia de RF. Nota: A
temperatura apresentada representa apenas a temperatura do eléctrodo
e não a temperatura do tecido.
18.
Inicie um procedimento com 15-20 W. Passados 15 segundos, pode
aumentar a potência em incrementos de 5-10 W conforme necessário,
até a lesão transmural ser alcançada. A duração de cada ablação por RF
não deve exceder os 120 segundos. Mover o cateter até à próxima
localização é permissível durante a aplicação de energia de 120
segundos.
19.
A corrente RF pode ser aplicada novamente no mesmo local ou em locais
alternativos utilizando o mesmo cateter. No entanto, na eventualidade de
um corte de corrente no gerador (impedância ou temperatura), o cateter
deve ser retirado e o eléctrodo da ponta deve ser inspeccionado para
detectar a existência de coágulos antes de uma nova aplicação de
energia de RF. Para remover qualquer coágulo, caso esteja presente,
utilize uma gaze esterilizada humedecida com solução salina esterilizada
para limpar suavemente a secção da ponta; não esfregue nem torça o
eléctrodo da ponta, visto que isso pode provocar danos na ligação do
eléctrodo da ponta e soltar o eléctrodo da ponta ou também pode
provocar danos no sensor da força de contacto e afectar a exactidão da
medição. Antes de uma nova introdução, certifique-se de que os orifícios
de irrigação não estão obstruídos aumentando o débito e verificando o
débito em cada um dos seis orifícios de irrigação.
Se ocorrer uma oclusão nos orifícios de irrigação:
a) Encha uma seringa* de 1 ml ou 2 ml com solução salina esterilizada
e encaixe-a na torneira ou no braço lateral.
b) Injecte cuidadosamente a solução salina no cateter através da
seringa. Deve ser visível um fluxo de líquido através de todos os seis
(6) orifícios.
c) Repita os passos a e b, se necessário, até os orifícios estarem
desobstruídos.
d) Irrigue o cateter e os tubos de acordo com a técnica padrão para
garantir a purga de bolhas de ar presas e para garantir que os
orifícios de irrigação estão desobstruídos.
e) Agora, pode introduzir o cateter no paciente.
f) Coloque o cateter a zero após a nova introdução no paciente.
AVISO: Não continue a utilizar o cateter se ainda estiver obstruído
ou se não estiver a funcionar devidamente.
*NOTA:
Uma seringa pequena fornece pressão suficiente para produzir
um fluxo de líquido visível.
Reacções adversas
Foram documentadas diversas reacções adversas graves durante os
procedimentos de ablação por cateter, incluindo embolia pulmonar, enfarte do
miocárdio, AVC, tamponamento cardíaco e morte.
As seguintes complicações ocorreram durante a realização de estudos prévios
ou foram relatadas na literatura:
Relacionadas com o procedimento de cateterização/cateter: hemorragias
vasculares/hematomas locais, trombose, fístula AV, pseudoaneurisma,
tromboembolia e reacções vasovagais, perfuração cardíaca, derrame
pericárdico/tamponamento cardíaco, trombos, embolia de ar, arritmias e
lesões valvulares, pneumotórax e hemotórax, edema pulmonar, hipoxia,
derrame pleural, síndrome de insuficiência respiratória aguda (ARDS),
insuficiência cardíaca congestiva, pneumonia por aspiração, pneumonia,
ataque de asma, hipotensão, avaria no condutor do CDI, anemia,
trombocitopenia, coagulação intravascular disseminada, epistaxe, infecção
sistémica, infecção do tracto urinário, apneia induzida por sedação,
retenção de CO
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induzida por sedação com letargia e colecistite.
Relacionadas com a RF: dor torácica/mal-estar, taquiarritmia ventricular,
TIA, CVA, bloqueio cardíaco, espasmo das artérias coronárias, trombose
das artérias coronárias, dissecção das artérias coronárias,
tromboembolismo cardíaco, pericardite, perfuração/tamponamento
cardíaco, lesões valvulares e aumento do nível de fosfoquinase.
Não relacionadas com o dispositivo ou procedimento: retenção urinária,
dormência temporária das extremidades, doença de Parkinson e
diverticulose gastrintestinal.
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