Não permita que a zona revestida de uma prótese com revestimento cerâmico ou com
revestimento poroso entre em contacto com panos ou outros materiais que libertem fibras.
A seleção, colocação ou posicionamento incorretos dos implantes podem resultar em condições
de esforço anómalas e na subsequente redução da vida funcional do implante. Importa salientar
que uma haste femoral colocada em varus aumenta o esforço no córtex femoral interno
proximal e pode conduzir ao descolamento do implante. O aumento da anteversão do
componente acetabular na substituição total da anca pode dar origem a instabilidade e/ou
luxação. Antes do encerramento, o local cirúrgico deve ser totalmente limpo de espículas ósseas,
cimento ósseo estranho (se usado), osso ectópico, etc. Partículas estranhas na interface de
metal/plástico ou cerâmica/plástico podem provocar um desgaste excessivo. A amplitude de
movimentos deve ser verificada de forma exaustiva relativamente a um encaixe inadequado,
instabilidade ou compressão, e corrigida conforme adequado.
Pós-operatório
O cumprimento rigoroso das instruções e advertências do cirurgião pelo doente é extremamente
importante. Nos cuidados pós-operatórios, devem seguir-se as práticas aceites.
O doente deve ter alta do hospital estando na posse de instruções e advertências completas por
escrito, referentes a exercícios e terapêuticas, e a quaisquer limitações das suas atividades. A
carga parcial com duas muletas e depois com uma muleta deve ser mantida até que a função
muscular esteja suficientemente restabelecida, para que a extremidade operada não fique
sobrecarregada caso se eliminem as muletas; tal pode demorar 10 a 12 semanas.
Recomenda-se um seguimento periódico permanente do doente. Em virtude de se desconhecer
a longevidade funcional do implante, particularmente no que diz respeito à manutenção da
fixação do implante e às superfícies de suporte em UHMWPE, devem ser efectuadas radiografias
A-P da pélvis em todas as consultas de seguimento, comparadas com as radiografias anteriores
e correlacionadas com a avaliação clínica do doente. Caso se observe qualquer alteração
radiográfica, tal como a presença de zonas radiotransparentes, reabsorção óssea ou qualquer
alteração da posição de um implante, estas alterações devem ser rigorosamente monitorizadas
para determinar se são estáticas ou progressivas e o doente deve ser tratado em conformidade.
EVENTOS ADVERSOS E COMPLICAÇÕES
Seguem-se os efeitos adversos e complicações que se encontram com maior frequência na
artroplastia da anca:
Aspetos gerais
1. Alteração da posição dos componentes da prótese, frequentemente relacionada com fatores
enumerados na secção ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES.
2. Descolamento precoce ou tardio dos componentes da prótese, frequentemente relacionado
com fatores enumerados na secção ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES.
3. Fratura por fadiga da haste femoral, frequentemente relacionada com fatores enumerados na
secção ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES.
4. Desgaste excessivo ou fratura dos componentes de suporte devido a: dano intra-operatório
dos componentes protéticos, cimento solto, fragmentos ósseos, partículas metálicas,
partículas cerâmicas ou outros fatores indicados em ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES.
5. Infeção precoce ou tardia.
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