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ADVERTÊNCIAS
Uma vez que a âncora é absorvível, deve ser utilizada imobilização
através de suporte externo. A âncora de laço LUPINE destina-se à
fixação em osso esponjoso. Depois de retirar o insersor, aplique ten-
são nominal (aproximadamente 3,6 kg) em toda a extensão da sutura
para fixar completamente a âncora. Não aplique tensão excessiva nem
sobrecarregue a sutura, pois poderá originar a fractura do osso e a
subsequente desinserção do dispositivo, ou a ruptura da sutura.
Caso seja necessário remover uma âncora de laço LUPINE, perfure
sobre o orifício de inserção ou utilize curetas para abrir a superfície
cortical. Remova cuidadosamente o osso esponjoso por forma a expor
a âncora. Utilize um porta-agulhas ou uma pinça para agarrar a âncora
e removê-la.
A âncora de laço LUPINE nunca deve ser reutilizada. Caso a âncora
saia do insersor ou do osso, não tente voltar a carregá-la no insersor.
Neste caso, descarte a âncora e o insersor e utilize uma nova âncora.
Sendo uma sutura entrançada, que é essencialmente absorvida ao
longo de 1,5 a 2,5 anos, a sutura PANACRYL poderá actuar como
um corpo estranho durante um longo período de tempo. O cirurgião
deverá ponderar se a utilização de uma sutura entrançada absorvível
é apropriada em determinadas situações, tais como ferimentos que
impliquem um risco acrescido de infecção ou contaminação.
Antes de utilizar a sutura ORTHOCORD para o fecho de feridas, os uti-
lizadores devem estar familiarizados com os procedimentos e técnicas
cirúrgicos que envolvam a utilização de suturas absorvíveis e não
absorvíveis, uma vez que o risco de deiscência da ferida pode variar
em função do local de aplicação e do material de sutura utilizado.
Uma inserção incompleta ou a fraca qualidade do osso poderão
originar a desinserção da âncora.
PRECAUÇÕES
• O cirurgião não deve iniciar o uso clínico da âncora de laço
LUPINE sem rever as instruções de utilização.
• À semelhança do que acontece com qualquer dispositivo de ânco-
ra de sutura, deve tomar-se o máximo cuidado para evitar danos
durante a inserção. As superfícies ósseas que possam entrar
em contacto com a sutura devem ser alisadas por forma a evitar
cortes.
• Os fragmentos ósseos residuais devem ser removidos do orifício
perfurado, pois podem interferir com a colocação ou posicionamen-
to adequados da âncora.
• O dispositivo tem de ficar correctamente colocado para garantir
uma resistência óptima.
• Ao manusear este ou qualquer outro material de sutura, deve
ter-se o máximo cuidado para evitar danos provocados por um
manuseamento incorrecto. Evite danos por esmagamento ou fle-
xão resultantes da aplicação de instrumentos cirúrgicos, tais como
pinças ou porta-agulhas.
• À semelhança do que acontece com qualquer material de sutura,
para garantir a segurança adequada dos nós, é necessário utilizar
as técnicas habituais de nós cirúrgicos com nós de reforço, de
acordo com as circunstâncias cirúrgicas e a experiência do cirur-
gião.
• Os utilizadores deverão tomar o máximo cuidado ao manusear
agulhas cirúrgicas para evitar picadas acidentais. Descarte as
agulhas usadas em recipientes para objectos cortantes.
• Utilize esta âncora com uma broca que perfure um orifício com um
diâmetro preciso de 2,9 mm e, pelo menos, 18 mm de profundida-
de.
• Não reesterilize. Uma vez aberta a embalagem, descarte qualquer
âncora de sutura que não tenha sido utilizada. A reesterilização
compromete a integridade do sistema de âncora e/ou da âncora
e pode ter consequências cirúrgicas graves.
• Poderá ser útil utilizar um guia de perfuração para estabilizar a
broca, por forma a obter um encaixe perfeito.
• Se utilizar um guia de broca, mantenha a orientação do guia em
relação ao osso durante a perfuração e a remoção da broca. Isto
ajuda a garantir o alinhamento da âncora com o eixo do orifício.
• Não aplique qualquer força de torção ou de flexão sobre o insersor.
Se o fizer, poderá danificar a âncora, a sutura ou a ponta do intro-
dutor.
• Uma tensão excessiva pode sobrecarregar a âncora ou a sutura.
EFEITOS ADVERSOS
Os efeitos adversos dos dispositivos implantados absorvíveis incluem
ligeiras reacções inflamatórias e reacções a corpos estranhos. A
quebra das agulhas poderá ter como resultado o prolongamento
da cirurgia ou uma cirurgia adicional, ou ainda corpos estranhos
residuais. As picadas acidentais com agulhas cirúrgicas contaminadas
podem ter como resultado a transmissão de agentes patogénicos por
via sanguínea.