139
pt
• Pacientes que não efetuaram jejum
(incluindo aqueles casos em que não é
possível confirmar o jejum).
• Pacientes que sofram de problemas
gastrointestinais superiores (por ex.,
esofagectomia, hérnia do hiato, doença do
refluxo gastroesofágica, obesidade mórbida,
gravidez > 10 semanas).
• Pacientes que necessitam de ventilação
de alta pressão.
• Pacientes que apresentam patologia faríngea/
laríngea capaz de complicar o ajuste anatómico
da máscara (por exemplo, tumores, radioterapia
no pescoço envolvendo a hipofaringe,
traumatismo orofaríngeo grave).
• Pacientes com abertura inadequada da boca
para permitir a inserção.
PRECAUÇÕES
1. Não molhe, enxague, ou esterilize este dispositivo,
uma vez que estes procedimentos poderão deixar
resíduos perigosos ou avariar o dispositivo.
O desenho do dispositivo e os materiais utilizados
não são compatíveis com os procedimentos
convencionais de limpeza e esterilização.
2. Antes da utilização, verifique sempre a compatibilidade
entre o dispositivo Aura-i e o dispositivo externo, para
evitar a utilização de dispositivos que não consigam
passar pelo lúmen do dispositivo Aura-i.
3. A pressão do cuff deve ser mantida o mais baixa
possível sem deixar de fornecer uma selagem
suficiente e não deve exceder os 60 cmH
2
O.
4. Os sinais de problemas das vias aéreas ou de ventila-
ção inadequada deverão ser regularmente monitori-
zados e o dispositivo Aura-i deverá ser reposiciona-
do, reinserido ou substituído, conforme necessário,
de forma a manter uma via aérea do paciente.
5. Confirme sempre a desobstrução das vias
respiratórias após qualquer alteração na posição da
cabeça ou pescoço do paciente.
6. Para doentes pediátricos, se a remoção do
dispositivo Aura-i estiver planeada após a colocação
de um tubo ET através da máscara, deve ser
utilizado um tubo ET sem cuff para garantir que o
balão piloto do tubo ET não bloqueia a remoção do
dispositivo Aura-i.
1.7. Eventos adversos possíveis
A utilização de máscaras laríngeas está associada a
efeitos adversos de pequena gravidade (p. ex., garganta
inflamada, hemorragia, disfonia, disfagia) e a efeitos
adversos de grande gravidade (p. ex., regurgitação/
aspiração, laringospasmo, lesão nervosa).
1.8. Notas gerais
Se durante a utilização deste dispositivo, ou como
resultado da sua utilização, tiver ocorrido um incidente
grave, comunique o mesmo ao fabricante e à autoridade
competente do seu país.
2.0. Descrição do dispositivo
O dispositivo Aura-i é uma máscara laríngea estéril e de
uso único, constituída por um tubo curvo do paciente
com um cuff insuflável na extremidade distal. O cuff
pode ser insuflado através da válvula de verificação,
permitindo que o balão piloto indique o estado de
insuflação/esvaziamento. O cuff adapta-se aos contornos
da hipofaringe e o seu lúmen está virado para a abertura
laríngea do paciente. A ponta do cuff pressiona o esfíncter
esofágico superior e a extremidade proximal do cuff fica
encostada à base da língua.
O design do conector e do tubo do paciente permite a
intubação com tubos ET.
O Aura-i está disponível em 8 tamanhos diferentes.
Os componentes principais do dispositivo Aura-i
encontram-se na figura
1
.
Figura 1
(página 4)
: Descrição geral das peças do
Aura-i:
1.
Conector;
2.
Caixa do conector;
3.
Tubo do paciente;
4.
Cuff;
5.
Válvula de retenção;
6.
Balão piloto;
7.
Tubo piloto;
8.
Comprimento nominal da via de
ventilação interna*
* Consulte a Tabela 1 para conhecer o comprimento
nominal fornecido em centímetros.