18 • duomed®
Doenças venosas tromboembólicas
• Trombose venosa superficial
• Trombose venosa profunda da perna
• Condição após trombose
• Síndrome pós-trombótico
• Profilaxia da trombose para pacientes com mobili-
dade
Edemas
• Linfedema
• Edema durante a gravidez
• Edema pós-traumático
• Edema pós-operatório
• Edema de reperfusão pós-operatório
• Edema cíclico idiopático
• Lipedemas
• Congestões resultantes da imobilidade (síndrome de
congestão artrogénica, paresia e hemiparesia do
membro)
• Edema decorrente da profissão (trabalho exercido
sentado, de pé)
• Edema resultante da medicação, quando não é pos-
sível a reversão
Outras indicações
• Adiposidade com insuficiência venosa funcional
• Dermatoses inflamatórias das pernas
• Náuseas, tonturas durante a gravidez
• Perturbações congestivas durante a gravidez
• Condição após queimaduras
• Tratamento de cicatrizes
Observe as seguintes instruções:
Em função dos diferentes métodos de confeção das
meias de compressão medicinais e dos diferentes mo-
dos de atuação a elas associados, geralmente, são re-
comendadas meias de compressão tricotadas circu-
lares (meias sem costura) para doenças de origem
venosa e meias de compressão tricotadas planas
(meias com costura) para doenças do sistema linfáti-
co. No entanto, tendo em conta determinadas con-
dições e perante decisão médica, o tratamento com
malha plana pode ser a terapia apropriada para uma
doença de origem venosa (p. ex., alterações evidentes
de volume ou sulcos profundos dos tecidos).
Por isso, as características específicas do paciente,
como o peso corporal, o tipo e a gravidade do edema e
a natureza do tecido conjuntivo desempenham um
papel importante.
Assim sendo, a nossa recomendação:
• Quanto maior for o peso corporal,
• quanto maior for a tendência para desenvolver
edema,
• quanto mais pronunciada for a gravidade da doença,
• quanto mais frágil for o tecido conjuntivo,
-> mais forte deve ser o material da meia!
O seu médico ou os profissionais de saúde da sua con-
fiança irão apoiá-lo e aconselhá-lo na escolha correta
da sua meia de compressão medicinal. Assim, fica ga-
rantido que a escolha feita satisfaz as suas necessi-
dades - para um melhor bem-estar e o melhor resulta-
do terapêutico possível.
4. Contraindicações – quando é que não devo usar a
meia de compressão medicinal?
As meias de compressão medicinal não devem ser
usadas nos seguintes casos:
• Doença arterial obstrutiva periférica avançada (caso
se verifique algum dos seguintes parâmetros ABPI <
0,5, pressão arterial no tornozelo < 60 mmHg, pressão
no pé < 30mmHg ou TcPO2 < 20 mmHg dorso do pé).
Poderão ser aplicados materiais inelásticos para uma
pressão arterial do tornozelo entre 50 e 60 mmHg se
o paciente estiver sob supervisão clínica próxima.
• Insuficiência cardíaca descompensada (NYHA III + IV)
• Flebite séptica
• Flegmasia coerulea dolens
Nos casos que se seguem, a decisão terapêutica deve
ser tomada depois de ponderados os benefícios e os
riscos e da escolha do método de compressão mais
adequado:
• Dermatoses húmidas pronunciadas
• Intolerância a material de compressão
• Distúrbios sensoriais graves das extremidades
• Neuropatia periférica avançada (p. ex., na diabetes
mellitus)
• Poliartrite crónica primária
Se não tiver a certeza se uma ou mais destas situações
se aplicam a si, fale com o seu médico ou com profissi-
onais de saúde da sua confiança.
Podem existir os seguintes riscos e efeitos secun-
dários: As meias de compressão medicinais, principal-
mente quando manuseadas de forma inadequada po-
dem provocar
• necroses de pele e
• lesões nos nervos periféricos resultantes da pressão
Em peles sensíveis, os produtos de compressão podem
causar prurido, descamação e sinais de inflamação.
Por isso, é aconselhável um cuidado adequado da pele
no âmbito do tratamento de compressão. Dê especial
atenção às nossas importantes observações e às in-
struções de colocação (secções 7 e 8). Os sintomas que
se seguem devem levar à remoção imediata do mate-
rial de compressão e à verificação das manifestações
clínicas:
cianose ou palidez dos dedos dos pés, formigueiros e
dormência, dores, dificuldade respiratória e sudorese,
restrições agudas de movimentação
5. Utilizadores previstos e grupo-alvo de pacientes
Os potenciais utilizadores englobam profissionais de
saúde e pacientes, incluindo os que prestam assistên-
cia, após um esclarecimento apropriado por parte dos
profissionais de saúde.
Grupo-alvo de pacientes: Os profissionais de saúde
prestam cuidados a adultos e crianças com base nas
medidas/tamanhos disponíveis e nas funções/indi-
cações necessárias, tendo em conta as informações
fornecidas pelo fabricante sob a sua responsabilidade.
6. Tempo de utilização e vida útil – durante quanto
tempo posso ter a meia de compressão duomed
calçada?
Salvo indicação contrária do seu médico, utilize a sua
meia de compressão duomed diariamente, de manhã
à noite, para obter os resultados terapêuticos ideais. .
Para casos excecionais (p. ex., voos de longo curso), em
que o tempo de utilização normal é significativa-
mente excedido, ao usar uma meia até à raiz da coxa,
a banda de fixação deve ser movimentada várias ve-
zes ou alternativamente ser considerado o uso de uma
meia-calça.
Para que as meias de compressão funcionem na per-
feição, é preciso que haja uma curva de pressão gra-
dual exata (decrescente de baixo para cima). Ao longo
do tempo, o desgaste diário e a lavagem podem redu-
zir a pressão e a elasticidade medicamente ne-
cessárias da sua meia de compressão. Por isso, o
período de utilização recomendado é, no máximo, de
6 meses. Após seis meses de utilização, caso haja uma
prescrição de acompanhamento de uma meia de com-
pressão medicinal, terá de ser feita uma nova avali-
ação da massa corporal através de um fornecedor es-
pecializado em produtos médicos, uma vez que pode
haver alteração da massa corporal em virtude do qua-
dro clínico e de circunstâncias individuais.
Observe também as instruções de colocação e conser-
vação de modo a preservar, tanto quanto possível, o
efeito de compressão (secções 8 e 10). Não hesite em
contactar-nos. Informá-lo-emos sobre as opções de
que dispõe para garantir um tratamento eficaz a lon-
go prazo de doenças dos sistemas venoso ou linfático,
com a ajuda de meias de compressão medicinais.
7. Instruções de colocação - o que devo saber?
• A meia de compressão deve ser entregue por técnicos
qualificados com formação sobre o manuseamento e
os cuidados a ter em relação com a mesma (consulte
também as secções 8 e 10).
• Caso sinta dores ou aumento de irritação da pele
quando tiver a meia de compressão calçada, retire-a
imediatamente e consulte o seu médico ou profissio-
nais de saúde.
• É essencial ter um cuidado adequado da pele na tera-
pia de compressão. Cremes ou pomadas particular-
mente gordurosos, mas também resíduos de sabão
podem causar irritação da pele e desgaste do mate-
rial, influenciando assim a eficácia da meia de com-
pressão. Por isso, a medi dispõe de produtos de cui-
dado da pele especialmente concebidos para meias
de compressão (medi day, medi night, espuma medi
soft ). Consulte o seu fornecedor especializado em
produtos médicos para obter aconselhamento sobre
este assunto.
• As meias de compressão com banda de fixação de
silicone podem provocar irritações cutâneas em pes-
soas com a pele sensível (devido à produção de suor
em combinação com o esforço mecânico). Recomen-
da-se que a banda de fixação seja movimentada
ligeiramente, várias vezes durante o dia. Cuidados da
pele inadequados (consulte também o ponto anteri-
or) ou excesso de pilosidade podem fazer com que a
meia de compressão deslize. Consulte o seu fornece-
dor especializado em produtos médicos para obter
aconselhamento sobre este assunto.
• Unhas pontiagudas e joias podem danificar o tecido
de malha.
• Não remende as suas meias de compressão por au-
torrecriação nem através de um prestador de
serviços desconhecido, uma vez que isto leva, sem
exceção, à perda da garantia. Além disso, isto pode
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