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impotência, ejaculação retrógrada, dor radicular, adesão
dos nervos ao tecido cicatrizante, enfraquecimento
muscular e parestesia.
7. A lesão vascular poderá dar origem a uma hemorragia
catastrófica ou mesmo fatal. Implantes mal colocados
adjacentes a artérias ou veias de grandes dimensões
poderão provocar a erosão destes vasos e causar uma
hemorragia catastrófica no período pósoperatório
mais tardio.
8. Lacerações na dura-máter ocorridas durante a cirurgia
poderão obrigar à realização de outra cirurgia para
reparação dural, originar uma fístula ou fuga crónica de
LCR e, possivelmente, meningite.
9. Bursite.
10. Paralisia.
11. Morte.
12. Prejuízos ou danos na espinal medula.
13. Fractura de estruturas ósseas.
14. Distrofia simpática reflexa.
15. Existe um risco adicional se se verificar degradação a
longo prazo in vivo do composto de polímero/fibra de
carbono, resultando em possíveis reacções adversas
locais ou sistémicas devido a quaisquer produtos
potencialmente degradáveis.
16. Se ocorrer pseudo-artrodese associada aos sistemas
espinais VBR, poderá ocorrer um processo de moedura
mecânica o que poderá dar origem a detritos provocados
pelo desgaste. A maioria dos tipos de resíduos
provocados pelo desgaste mostraram um potencial para
iniciação da osteólise local nas articulações.
17. Alterações degenerativas ou instabilidade em
segmentos adjacentes aos níveis vertebrais fundidos.
18. Subsidência.
NOTA IMPORTANTE PARA O
CIRURGIÃO PRINCIPAL
As substituições do corpo vertebral só devem ser realizadas
quando o cirurgião tiver formação e experiência prática
nestes métodos de fixação vertebral e depois de ter
adquirido conhecimentos profundos sobre a anatomia e
a biomecânica vertebrais. Estão disponíveis manuais da
técnica cirúrgica onde poderá obter instruções detalhadas
sobre a utilização correcta dos sistemas espinais VBR
utilizados na remoção de vérte bras e de corpos. Por si só,
o conteúdo destes manuais não é adequado para fornecer
instruções completas para a utilização deste sistema.
Até para os cirurgiões com experiência no emprego de
instrumentos cirúrgicos vertebrais e nos procedimentos
de substituição do corpo vertebral, podem ser necessárias
novas com petências técnicas cuja aprendizagem é mais
eficaz se se trabalhar com um cirurgião com experiência
ou se se frequentar um curso de instrução formal com
formação de laboratório. A falta de experiência ou de perícia
com estes implantes pode resultar em complicações.
Em virtude das limitações impostas por considerações
anatómicas e pelos materiais cirúrgicos modernos, não é
possível fabricar implantes metálicos que durem indefinida-
mente. O objectivo do sistema espinal VBR é proporcionar
estabilidade vertebral imediata e permitir a consolidação da
massa de fusão. Se algum dos implantes do sistema espinal
VBR se quebrar, a decisão de o remover deverá ser tomada
pelo médico tendo em consideração o estado do paciente e
os riscos associados à presença do implante quebrado.
Podem ser consultadas instruções detalhadas para
posicionamento e remoção de um determinado implante no
Manual de Técnica Cirúrgica, que pode ser obtido através
dos representantes de vendas da DePuy Spine ou
contactando o Serviço de Apoio ao Cliente da DePuy Spine
através do n.° +1-800-365-6633.
MOBILIZAÇÃO PÓS-OPERATÓRIA
Fica ao critério do cirurgião a recomendação de imobilização
externa pósoperatória (como a utilização de um suporte
ou tala). Também é igualmente importante informar-se o
paciente para que reduza o esforço nos implantes, de modo
a evitar a ocorrência de problemas clínicos que poderão
acompanhar uma falha da fixação.
LIMPEZA E ESTERILIZAÇÃO
Os implantes do(s) sistema(s) espinal VBR poderão ser
fornecidos esterilizados ou não esterilizados, facto que será
claramente identificado nos rótulos dos produtos.
Implantes esterilizados
Os implantes fornecidos estéreis são esterilizados por
radiação. No caso destes dispositivos, o conteúdo está
estéril, o conteúdo da embalagem é considerado estéril a
não ser que esta esteja danificada, aberta ou o prazo de
validade inscrito no rótulo do dispositivo tenha expirado.
A integridade da embalagem deve ser verificada para
garantir que a esterilização do seu conteúdo não está
comprometida. Utilizando uma técnica asséptica, retire
os implantes da embalagem somente após ter sido
determinado o tamanho correcto.
PRECAUÇÃO: Não use os implantes caso o estado da
embalagem e/ou dos rótulos indique que os dispositivos
poderão não estar esterilizados.
Os implantes fornecidos pelo fabricante
não devem ser
reesterilizados.