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PR-000 985_J
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INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO SUGERIDAS
Queira consultar tanto estas Instruções de Utilização como o Manual do
Utilizador do TactiCath
®
System quando utilize o cateter de ponta dirigível
para diagnóstico/ablação Endosense TactiCath
®
em conjunto com o
TactiCath
®
Equipment.
9.1
Preparação do cateter para o uso
1. Retirar o cateter da embalagem e colocá-lo numa zona de trabalho
estéril.
2. Criar um acesso vascular num grande vaso central utilizando técnicas
assépticas.
3. Conectar o cateter ao Splitter Endosense.
4. Conectar o Splitter Endosense ao gerador de radiofrequência.
5. Conectar a entrada de irrigação do cateter à tubagem adequada à
bomba de irrigação aplicada.
6. Purgar o tubo de irrigação a um caudal elevado para garantir que não
permanece qualquer ar na tubagem do cateter. Verificar o êxito da
purga imergindo a ponta do cateter em líquido estéril e observar as
bolhas enquanto purga. Certificar-se de que não saem bolhas do
cateter durante a purga.
7. Garantir um caudal mínimo de 2 ml/min durante todo o procedimento
para prevenir a formação de coágulos e/ou a oclusão dos orifícios de
irrigação na ponta do cateter.
9.2
Posicionamento do cateter
Introduzir o cateter pelo acesso vascular utilizando uma bainha
introdutora direita ou direccionável.
Aviso: Quando se utilizam bainhas introdutoras direitas, utilizar
exclusivamente bainhas com um diâmetro mínimo de 8,5 F. Quando se
utilizam bainhas com ponta dirigível, assegurar que a ponta da bainha
está direita quando a ponta do cateter está a passar.
Aviso: Estabelecer um fluxo de irrigação com o caudal indicado na tabela
abaixo, durante todo o procedimento, para prevenir oclusões dos orifícios
de irrigação devido a coagulação.
Passo do procedimento
Caudal
de
irrigação
recomendado
Cartografia,
manipulação, etc.
(ablação NÃO!)
2 ml/min
Ablação (potência
≤
30 W)
17 ml/min
Ablação (potência >30 W)
30 ml/min
1. Deixar o cateter flutuar no sangue durante 2 minutos antes de
esperar o seu desempenho total. Este embebimento permite a
estabilização da medição da força no cateter. Se os desvios da força
excederem 5 gramas em 2 minutos, deixar o cateter na veia cava
durante mais 2 minutos até este desvio ser inferior a 5 gramas.
2. Fazer avançar o cateter até à zona a examinar. Utilizar tanto a
fluoroscopia
como
os
electrocardiogramas
para
auxiliar
o
posicionamento.
3. Utilizar o botão para facilitar o posicionamento da ponta do cateter.
Se pretende que a ponta do
cateter
Então … o botão
se deflicta
empurre para a frente
se endireite
puxe para trás
Atenção: Não deve utilizar liquído de contraste no cateter!
9.3
Aplicação de corrente de radiofrequência
1. Estabelecer um caudal de irrigação com os valores elevados
indicados na tabela acima.
Observar a diminuição da temperatura da ponta do eléctrodo.
2. Após se ter determinado que o eléctrodo de ponta está em contacto
estável com o local de ablação pretendido, ligar a aplicação de
corrente de radiofrequência. A impedância do circuito deve ser de
aproximadamente 100 Ohm após o início da corrente de
radiofrequência.
3. Depois da interrupção da corrente de radiofrequência, mudar o
caudal de irrigação de volta para um mínimo de 2 ml/min na bomba
de irrigação.
9.4
Reaplicação da corrente de radiofrequência
A corrente de radiofrequência pode ser reaplicada no mesmo ou em
locais alternados com o mesmo cateter.
No caso de haver um corte do gerador (impedância ou temperatura),
proceder da seguinte forma:
1. Retirar o cateter e limpar o coágulo do eléctrodo de ponta antes de
reaplicar a corrente de radiofrequência.
2. Limpar suavemente a secção terminal com uma gaze estéril
humedecida em soro fisiológico estéril.
Aviso: não esfregar ou torcer o eléctrodo de ponta: podem ocorrer
danos na junção do eléctrodo de ponta e este pode soltar-se.
3. Antes da reintrodução, garantir que os orifícios de irrigação não estão
ocluídos purgando-os a um caudal de irrigação elevado.
9.5
Resolução de oclusões do orifício de irrigação
Caso ocorra oclusão dos orifícios de irrigação, proceder da seguinte
forma:
1. Retirar o cateter do doente.
2. Encher uma seringa com soro fisiológico estéril e ligá-la ao sistema (o
ideal é utilizar uma torneira de 3 entradas).
3. Injectar cuidadosamente o soro fisiológico da seringa no cateter.
Deve ser visível a passagem de líquido por todos os seis (6) orifícios.
4. Em caso de necessidade, repetir os passos 2 e 3.
5. Se os orifícios estiverem desimpedidos, reintroduzir o cateter no
doente.
Aviso: Não continuar a usar o cateter se ainda estiver ocluído ou se não
estiver a funcionar correctamente.
Nota: Uma seringa pequena proporciona pressão suficiente para produzir
um fluxo de líquido visível.
10
REACÇÕES ADVERSAS
Foram
documentadas
várias
reacções
adversas
graves
em
procedimentos de ablação por cateter, tais como:
•
AVC
•
Tamponamento com necessidade de cirurgia
•
Estenose de VP severa e sintomática (>70%) ou oclusão
completa de uma VP, mesmo na ausência de sintomas
•
Fístula AE-esofágica
•
Hemorragia grave com necessidade de cirurgia ou transfusão
•
Morte
Foi também notada a ocorrência das seguintes complicações durante
estudos prévios ou estas foram relatadas na literatura
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