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2. Sob fluoroscopia e após confirmação da posição da extremidade ilíaca
da prótese, desaperte o pino de fixação e retraia a cânula interior para
acoplar o dilatador cónico ao posicionador cinzento. Aperte o pino de
fixação. Mantenha a posição da bainha enquanto retira o posicionador
cinzento com a cânula interior fixa.
3. Volte a confirmar a posição dos fios guia. Deixe a bainha e o fio guia
colocados.
4. Feche a válvula hemostática Captor na
bainha introdutora Flexor,
rodando-a na direcção dos ponteiros do relógio até que seja alcançada
hemóstase.
(figura 38)
10.1.13 Inserção do balão de moldagem
1. Prepare o balão de moldagem da seguinte forma:
t*SSJHVFPMÞNFOEPGJPDPNTPSPGJTJPMØHJDPIFQBSJOJ[BEP
t3FUJSFUPEPPBSEPCBMÍP
2. Na preparação para a inserção do balão de moldagem, abra a válvula
hemostática Captor, rodando-a no sentido contrário ao dos ponteiros
do relógio.
3. Avance o balão de moldagem sobre o fio guia, através da válvula
hemostática do sistema de colocação do corpo distal bifurcado, até ao
nível das artérias renais. Mantenha a bainha na posição correcta.
NOTA:
A válvula hemostática Captor pode ser utilizada para ajudar na
hemóstase, rodando-a no sentido dos ponteiros do relógio para a posição
“close” (fechada).
NOTA:
A válvula hemostática Captor tem de estar sempre na posição “open”
(aberta) durante o reposicionamento do balão de moldagem.
4. Expanda o balão de moldagem com meio de contraste diluído (tal
como é indicado pelo fabricante) na área do stent supra-renal e do
colo infra-renal, começando na zona proximal e trabalhando em
direcção distal.
(figura 39)
ATENÇÃO: Antes de efectuar a moldagem na proximidade de um stent
para fenestração, confirme que a secção aórtica do stent se encontra
alargada na extremidade.
ATENÇÃO: Confirme que o balão está totalmente vazio antes de
efectuar o reposicionamento.
5. Recue o balão de moldagem para o local de fixação distal do ramo
homolateral e expanda-o.
ATENÇÃO: Não encha o balão no vaso ilíaco fora da prótese.
6. Esvazie e retire o balão de moldagem. Transfira o balão de moldagem
para o fio guia contralateral e para dentro do sistema de colocação da
extremidade ilíaca contralateral. Faça avançar o balão de moldagem
até à zona de sobreposição na extremidade contralateral e expanda-o.
ATENÇÃO: Confirme que o balão está totalmente vazio antes de
efectuar o reposicionamento.
7. Recue o balão de moldagem até ao local de fixação distal da
extremidade ilíaca contralateral e do vaso e expanda-o.
(figura 39)
ATENÇÃO: Não encha o balão no vaso ilíaco fora da prótese.
8. Retire o balão de moldagem e substitua-o por um cateter angiográfico
para realizar os angiogramas finais.
9. Retire ou substitua todos os fios guia rígidos de modo a permitir que
as artérias ilíacas retomem a sua posição natural.
Angiograma final
1. Posicione o cateter angiográfico imediatamente acima do nível das
artérias renais. Faça a angiografia para verificar se as artérias renais
estão permeáveis e se não existem fugas intra-aneurismais. Verifique se
as artérias ilíacas internas estão permeáveis.
2. Confirme que não existem fugas intra-aneurismais ou dobras e
verifique a posição dos marcadores de ouro radiopacos proximais.
Retire as bainhas, os fios e os cateteres.
NOTA:
Caso se observem fugas intra-aneurismais ou outros problemas,
consulte a
secção 1.6, Componentes auxiliares
.
3. Proceda à reparação dos vasos e encerre da forma cirúrgica habitual.
11 ORIENTAÇÕES RELATIVAS À IMAGIOLOGIA E AO SEGUIMENTO
PÓS-OPERATÓRIO
11.1 Geral
O desempenho e a segurança das próteses endovasculares a longo
prazo ainda não foram estabelecidos.
Consequentemente, tem de ser
realizado um seguimento regular ao longo da vida em relação a todos os
doentes, para avaliar o desempenho contínuo da prótese endovascular
Zenith Fenestrated AAA. Os doentes com determinados achados clínicos
(ex., fugas intra-aneurismais, aneurismas em expansão ou alterações na
estrutura ou posição da prótese endovascular) devem ser sujeitos a um
seguimento mais apertado.
Os doentes devem ser aconselhados acerca da importância do cumprimento
do programa de seguimento, quer durante o primeiro ano, quer em intervalos
anuais a partir do primeiro ano. Os doentes devem ser informados de que um
seguimento regular e constante é fundamental para garantir a segurança e
eficácia contínuas do tratamento endovascular de AAA.
Os médicos devem avaliar os doentes individualmente e estabelecer o
respectivo seguimento de acordo com as necessidades e as circunstâncias
de cada doente. O plano recomendado para os exames imagiológicos é
apresentado na
tabela 11.1
.
Este plano continua a ser o requisito mínimo
para o seguimento de doentes e deve ser mantido mesmo na ausência de
sinais clínicos (ex., dor, torpor, fraqueza). Os doentes com determinados
achados clínicos (ex., fugas intra-aneurismais, aneurismas em expansão ou
alterações na estrutura ou posição da prótese com stent) devem ter um
seguimento em intervalos mais frequentes.
O seguimento imagiológico anual deve incluir radiografias abdominais
e exames de TAC com e sem contraste. Caso haja complicações renais ou
outros factores que impeçam a utilização de meio de contraste, podem
realizar-se radiografias abdominais, TAC sem contraste e ecoDoppler.
t"BTTPDJBÎÍPEBWJTVBMJ[BÎÍPDPN5"$DPNFTFNDPOUSBTUFGPSOFDF
informações sobre alterações dos diâmetros dos aneurismas, fugas intra-
aneurismais, permeabilidade, tortuosidade, doença progressiva,
comprimento de fixação e outras alterações morfológicas.
t"TSBEJPHSBGJBTBCEPNJOBJTGPSOFDFNJOGPSNBÎÜFTTPCSFBJOUFHSJEBEFEP
dispositivo (separação dos componentes, fractura do stent e separação
das farpas).
t"WJTVBMJ[BÎÍPDPNFDP%PQQMFSQPEFGPSOFDFSJOGPSNBÎÜFTTPCSF
alterações dos diâmetros dos aneurismas, fugas intra-aneurismais,
permeabilidade, tortuosidade e doença progressiva. Nesta circunstância
deve realizar-se uma TAC sem contraste em conjunto com a ecografia.
Comparada com a TAC, a ecografia poderá ser um método de diagnóstico
menos fiável e menos sensível. Na
tabela 11.1
é apresentada uma lista
dos exames imagiológicos de seguimento mínimos para doentes com a
prótese endovascular Zenith Fenestrated AAA. Os doentes que
necessitem de um seguimento mais intensivo devem ser sujeitos a
avaliações intermediárias.
Tabela 11.1 Plano de exames imagiológicos recomendado para doentes com próteses endovasculares
Angiograma
TAC
(com e sem contraste)
Radiografias
abdominais
Antes do procedimento
X
1
X
1
No procedimento
X
Antes da alta (no prazo de 7 dias)
X
2,3,4
X
1 mês
X
2,3,4
X
3 meses
X
2,4,5
6 meses
X
2,4
X
12 meses (anualmente, a partir desta data)
X
2,4
X
1
Os exames imagiológicos devem ser realizados nos 6 meses anteriores ao procedimento.
2
Nos doentes que apresentem falência renal ou que não possam, por outro motivo, ser submetidos a TAC com contraste, podem ser efectuadas ecografias
ecoDoppler. Neste caso, continua a ser recomendada a TAC sem contraste.
3
Recomenda-se TAC antes da alta ou após 1 mês.
4
No caso de fugas intra-aneurismais do Tipo I ou III, recomenda-se a intervenção rápida e o seguimento adicional pós-intervenção. Consulte a
secção 11.6,
Vigilância e tratamento adicionais
.
5
Recomendado se tiver sido observada fuga intra-aneurismal antes da alta ou no primeiro mês.
11.2 Recomendações para TAC com e sem contraste
t0TDPOKVOUPTEFQFMÓDVMBEFWFNJODMVJSUPEBTBTJNBHFOTTFRVFODJBJTDPNBNFOPSFTQFTTVSBEFDPSUFQPTTÓWFM ź̓NN/°0FGFDUVFDPSUFTDPNNBJPS
FTQFTTVSB ̓NNOFNPNJUBDPOKVOUPTEFQFMÓDVMBJNBHFOTEF5"$DPOTFDVUJWPTVNBWF[RVFUBMJNQFEJSÈDPNQBSBÎÜFTBOBUØNJDBTFEPEJTQPTJUJWP
precisas ao longo do tempo.
t5PEBTBTJNBHFOTEFWFNJODMVJSVNBFTDBMBQBSBDBEBQFMÓDVMBJNBHFN4FGPSVUJMJ[BEBQFMÓDVMBBTJNBHFOTEFWFNTFSPSHBOJ[BEBTOVNUBNBOIPOÍP
inferior a 20:1 em folhas de 35,5 cm x 43,2 cm.
t4ÍPOFDFTTÈSJBTBOÈMJTFTDPNFTFNDPOUSBTUFDPNQPTJÎÜFTEBNFTBJEÐOUJDBTPVDPSSFTQPOEFOUFT
t"FTQFTTVSBFPTJOUFSWBMPTEPTDPSUFTBOUFTFEVSBOUFPDPOUSBTUFEFWFNTFSJHVBJT
t/°0BMUFSFBPSJFOUBÎÍPOFNBTSFGFSÐODJBTEPEPFOUFFOUSFBTBOÈMJTFTDPNFTFNDPOUSBTUF
A realização de exames imagiológicos iniciais e de seguimento, com e sem contraste, é importante para uma boa vigilância do doente. É importante seguir
protocolos de imagiologia aceitáveis durante o exame de TAC. A
tabela 11.2
indica exemplos de protocolos de imagiologia aceitáveis.
Tabela 11.2 Protocolos de imagiologia aceitáveis
Sem contraste
Contraste
Contraste IV
Não
Sim
Máquinas aceitáveis
&NFTQJSBMDPNDBQBDJEBEFTFHVOEPT
&NFTQJSBMDPNDBQBDJEBEFTFHVOEPT
Volume de injecção
n/a
150 ml
Velocidade de injecção
n/a
̓NMT
Modo de injecção
n/a
Potência
Momento do bólus
n/a
Bólus de teste: SmartPrep, C.A.R.E. ou um equivalente
Cobertura - início
Diafragma
1 cm acima do eixo celíaco
Cobertura - fim
Zona proximal do fémur
Origem da femoral profunda
Colimação
< 3 mm
< 3 mm
Reconstrução
2,5 mm do princípio ao fim - algoritmo para tecidos moles 2,5 mm do princípio ao fim - algoritmo para tecidos moles
Duplo campo visão axial
32 cm
32 cm
Análises pós-injecção
Nenhuma
Nenhuma