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mais próxima do cateter distal. Se o reservatório
não bombear facilmente, isso pode indicar que o
cateter está bloqueado.
Técnica de implantação
Na Figura 5, a criança é mostrada na posição
correcta para um shunt ventrículo-peritoneal.
O acolchoamento está colocado sob as vértebras
toracolombares, o ombro e o pescoço. A
cabeça está completamente voltada para o lado
contralateral e o pescoço esticado, colocando
portanto o abdómen, tórax, pescoço e crânio
numa linha de modo a eliminar altos e baixos. A
tunelização do abdómen até à cabeça é efectuada
num passo único. O direccionador deve então ser
revertido dentro do eixo do guia de modo a que o
cateter possa ser puxado distalmente.
Sugere-se um método alternativo de tunelização
para ser utilizado em circunstâncias especiais
como, por exemplo, quando a posição do doente
é tal que o corpo não pode ser endireitado para
permitir a passagem do cateter sem uma incisão
intermédia. Em tais casos, pode ser necessário
efectuar a tunelização em dois passos: a
tunelização e passagem do cateter distalmente
da cabeça até ao ombro, e a tunelização para
cima, do abdómen para o ombro, invertendo o
direccionador dentro do eixo do guia para que
o cateter possa ser puxado para baixo até ao
abdómen. Na Figura 5, o trajecto que o cateter vai
seguir está representado por uma linha tracejada;
os locais de incisão aproximados são mostrados
em linha contínua.
O eixo do guia subcutâneo é maleável e pode,
portanto, ser moldado previamente em qualquer
contorno desejado. Deve ter-se cuidado para não
dobrar o tubo ou moldá-lo muito depressa, pois
isto pode causar torções, tornando impossível a
passagem do direccionador e do cateter. Em vez
disso, conseguem-se melhores resultados
moldando-o suavemente, segurando o guia
com firmeza em ambas as mãos e curvando-
o na forma desejada entre os polegares. Isto
deve ser feito antes de inserir o guia dentro do
espaço subcutâneo uma vez que a sua moldagem
posterior pode causar lesões cutâneas.
Os UNI-SHUNT com conjuntos de reservatório
de 90 cm e 102 cm de comprimento contêm um
tunelizador adicional mais comprido, para facilitar
a passagem do cateter mais comprido.
Colocação do cateter desde a incisão
do couro cabeludo até à incisão abdominal
1. Tunelização num passo único
Depois de terem sido feitas as incisões do couro
cabeludo e abdominais, molde cuidadosamente
o eixo do guia no contorno desejado. Insira
o tunelizador do cateter directamente dentro do
compartimento subcutâneo na incisão abdominal.
Faça a tunelização para cima, segurando
o tunelizador pelo eixo ou pela pega. Direccione
a ponta do tunelizador agarrando-a entre o polegar
e o indicador da mão esquerda, como é mostrado
na Figura 6.
Faça avançar a ponta e o eixo do guia 3–4 cm
através da abertura do couro cabeludo. Desencaixe
o fecho do direccionador da pega para que
a pega possa ser retirada. Faça a reversão do
direccionador dentro do eixo do guia para que o
fecho fique na abertura do couro cabeludo. Encaixe
a ponta distal do cateter no fecho do direccionador
como é mostrado na Figura 7.
Puxe suavemente a ponta do direccionador
através do eixo do guia até que a extremidade
distal do cateter seja completamente retirada. O
guia fica agora dentro do espaço subcutâneo e o
cateter dentro deste, como se mostra na Figura 8.
Retire o fecho do direccionador do cateter. Faça
uma pressão suave sobre o cateter na incisão
da cabeça e retire com suavidade o eixo do
guia distalmente através da incisão abdominal.
O cateter fica agora no espaço subcutâneo.
2. Tunelização em dois passos
A técnica seguinte é sugerida em circunstâncias
excepcionais como, por exemplo, quando a
posição do doente é tal que não se pode endireitar
o corpo de forma a efectuar a tunelização num
passo único com o tunelizador de cateter.
Depois de terem sido feitas as incisões do couro
cabeludo e abdominal, molde cuidadosamente
o eixo do guia no contorno desejado. Insira
o tunelizador do cateter directamente dentro do
compartimento subcutâneo na incisão do couro
cabeludo. Faça a tunelização para baixo, na
direcção de uma área adequada atrás da orelha,
segurando o tunelizador pelo eixo ou pela pega.
Dirija a ponta do tunelizador com o polegar e o
indicador como é mostrado na Figura 6.
Quando a ponta do direccionador atingir o espaço
desejado, faça uma incisão suficientemente grande
para permitir a saída da ponta do direccionador
e do próprio eixo do guia.
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