Ottobock | 59
3R60, 3R60=ST, 3R60=KD, 3R60=HD
4.3.2 Ajustar a articulação do joelho durante o teste da marcha
O desempenho da articulação EBS diferencia das próteses tradicionais até agora conhecidas
pelo utente, devido principalmente à segurança de flexão elástica. Ele pode caminhar com uma
leve flexão da prótese, sem dobrar (Fig. 3a + 3b). Conscientemente, deve evitar a até agora
habituada distensão do coto, permitindo a flexão elástica através da compressão do bloco de
elastómero. A transição para o movimento de flexão efectua-se como nas outras construções
policêntricas através de contacto esférico.
O modelo, a construção do pé, as condições do coto e a actividade do paciente influenciam
as características da articulação do joelho. O peso do pé e o comprimento da parte inferior da
perna também funcionam como massa pendular. Para o teste da marcha a primeira tentativa
deve ser feita com a regulação básica. Não esquecer que todo o funcionamento deve ser bem
explicado ao paciente.
Antes de proceder a alterações dos ajustes de origem é necessário ter em consideração as
seguintes indicações e instruções:
• Em primeiro lugar, efectuar alterações à intensidade da flexão da posição corrigindo a posição
(ver 4.3.2.1) e em seguida reajustar a unidade EBS (ver 4.3.2.2).
• Na fase de oscilação, alterar em primeiro lugar as resistências de flexão e depois as resistências
da extensão (ver 4.3.2.3).
A articulação do joelho é entregue com a regulação básica para as primeiras tentativas de caminhar.
4.3.2.1 Estabilidade na fase de apoio por posicionamento da articulação (Figura 5+6)
Esta articulação policêntrica é estável no contacto do calcanhar o que não acontece com as
articulações de joelho monoaxiais. Na articulação de joelho EBS, a compressão do amortecedor
de apoio (unidade EBS) e a flexão do joelho resultante fornecem uma estabilidade adicional na
fase de apoio. O amortecedor de apoio (unidade EBS) vem ajustado de origem para fornecer
uma resistência mínima.
A posição da articulação e, portanto, o ponto de rotação momentâneo são decisivas para começar
a flexão. Ao inclinar a articulação a nível sagital, ou seja, alterações angulares através do centro
do ajuste, determina-se a posição do ponto de rotação.
Estabilidade demasiado
elevada
na fase de apoio
(só é possível iniciar a fase
de oscilação com alguma
dificuldade)
=
O ponto giratório mo-
mentâneo (ICR) é de-
masiado dorsal
Inclinar a articula-
ção para a frente
utilizando os parafu-
sos de ajuste
=
fig. 5
Estabilidade demasiado
reduzida
na fase de apoio
(o paciente dobra-se)
=
O ponto giratório momen-
tâneo (ICR) é demasiado
ventral
Inclinar a articula-
ção para trás utili-
zando os parafusos
de ajuste
=
fig. 6
Os ajustes acima da articulação devem ser corrigidos abaixo da articulação e do pé através dos
respectivos contra-ajustes de forma que a posição do pé não seja alterada, como descrito em
4.1.2. Em seguida efectuar novamente a optimização estática da estrutura.
Atenção!
Os sistemas de ligação =KD e =ST requerem um procedimento diferente de fabrico da
prótese. A estabilidade na fase de apoio ou no início da flexão depende do posiciona-
mento da âncora de laminagem no encaixe. Não é possível efectuar um ajuste posterior
a nível sagital e frontal!
Summary of Contents for 3R60
Page 3: ...5 F 2 4 3b 3a A C B F ICR ICR ICR D E 6 F ICR ICR...
Page 4: ...10 11 8 7 9...
Page 161: ...Ottobock 161 3R60 3R60 ST 3R60 KD 3R60 HD EBS EBS 4 3 2 1 EBS 4 3 2 3 710 10 2 3 F 8 9...
Page 162: ...162 Ottobock 3R60 3R60 ST 3R60 KD 3R60 HD 4 4 3R60 KD ST HD 3S107 3S27 i 519L5 4 5 A Ottobock...
Page 171: ...Ottobock 171 3R60 3R60 ST 3R60 KD 3R60 HD EBS 3R60 EBS 4 3 2 1 EBS 4 3 2 3 710H10 2 3 F 8 E 9...
Page 172: ...172 Ottobock 3R60 3R60 ST 3R60 KD 3R60 HD 4 4 3R60 KD ST HD 3S107 3S27 519L5 4 5...
Page 181: ...Ottobock 181 3R60 3R60 ST 3R60 KD 3R60 HD 519L5 4 5 ISO10328 3 3 5 5 5 1...
Page 189: ...Ottobock 189 3R60 3R60 ST 3R60 KD 3R60 HD ISO 10328 3 3 5 5 5 1 5 2 CE 93 42 EWG IX I VII...