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4.3 COBERTURA
A tiragem da conduta de fumos também depende da idoneidade da cobertura. A cobertura deverá assegurar a descarga do fumo,
inclusive nos dias de vento, tendo em conta que este deve ultrapassar a parte de cima do telhado (
ver desenho D42
).
A cobertura tem de cumprir os seguintes requisitos:
•
Ter uma secção interior equivalente à do aquecedor.
•
Ter uma secção útil de saída que seja o dobro da interior da conduta de fumos.
•
Estar construída de forma a impedir a penetração no cabo de chuva, neve e qualquer corpo alheio.
•
Ser facilmente acessível para as operações de manutenção e limpeza que sejam necessárias.
•
Se a cobertura for metálica, devido ao seu próprio design adaptado ao diâmetro do tubo, fica assegurada a descarga de fumos. Existem
diferentes modelos de cobertura metálica, fixa, anti-embarramento, giratória ou extractor.
D42
(1) Chaminé industrial
de elementos
pré-fabricados que
permite uma excelente
extracção de fumos.
(2) Chaminé artesanal. A
correcta secção de saída deve
ser, no mínimo, 2 vezes a secção
interior do cabo, sendo o ideal
2,5 vezes.
(3) Chaminé para cabo de aço
com cone interior deflector de
fumos.
5. ENTRADA DE AR EXTERIOR
Para o bom funcionamento do aparelho é essencial que no lugar de instalação seja introduzido suficiente ar para a combustão e
reoxigenação do próprio ambiente. No caso de habitações construídas sob os critérios de “eficiência energética” com um elevado grau
de estanqueidade, a entrada de ar é possível não estar garantida (o instalador deve certificar-se do cumprimento do Código Técnico da
Edificação CTE DB – HS3). Isto Significa que, através de umas aberturas que estão em contacto com o exterior, deverá poder circular ar
para a combustão inclusive com as portas e janelas fechadas. Além disso, deverá cumprir os seguintes requisitos:
•
Estar posicionada de forma a não se obstruir.
•
Deverá estar em contacto com o ambiente de instalação do aparelho e estar protegida por uma grelha.
•
A superfície mínima da entrada não deve ser inferior a 100 cm2. Consultar Normativa.
•
Quando o fluxo de ar se obtiver através de aberturas comunicantes com o exterior de ambientes adjacentes tem de se evitar
entradas de ar em ligação com garagens, cozinhas, serviços, etc.
6. COMBUSTÍVEIS PERMITIDOS / NÃO PERMITIDOS
O combustível permitido é a lenha. Devem utilizar-se única e exclusivamente lenhas secas (contendo uma humidade máx. de 20% que
corresponde aproximadamente a lenhas que estão há dois anos cortadas). O comprimento da lenha dependerá do modelo (pode consultar
a ficha técnica de cada modelo no nosso Site www.bronpi.com).
Os briquetas de madeira prensadas devem utilizar-se com cuidado para evitar sobreaquecimentos prejudiciais para o aparelho, uma vez
que têm um poder calorífico elevado.
A lenha utilizada como combustível deve armazenar-se num lugar seco. A lenha húmida tem aproximadamente 60% de água e, portanto,
não é adequada para queimar porque faz com que a ligação seja mais difícil devido a que obriga a utilizar uma grande parte do calor
produzido para vaporizar a água. Além disso, o conteúdo húmido apresenta a desvantagem de que, ao descer a temperatura, a água se
condensa antes no aquecedor e depois na conduta de fumos, causando uma considerável acumulação de fuligem e condensação, com o
consequente risco de se incendiar.
Entre outros, não pode queimar-se: carvão, fragmentos, restos de cortiças, lenha húmida ou tratada com pinturas ou
materiais de plástico. Nestes casos, a garantia do aquecedor fica anulada. A combustão de desperdícios está proibida e,
além disso, prejudicaria o aparelho
Papel e cartão apenas se podem usar para fazer a chama.
INSTRUÇÕES DE INSTALAÇÃO, USO E MANUTENÇÃO
ENCASTRÁVEIS
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