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5.2. PROTEÇÃO E CAUTELA SIGNIFICATIVAS
Todas as eletrobombas são projetadas de modo que as
partes em movimento tornam-se inofensivas mediante
o uso de cárteres. O construtor declina portanto toda
a responsabilidade em caso de danos provocados em
consequência de alterações de tais dispositivos.
Cada condutor ou parte em tensão é eletricamente iso-
lado respeito á massa; existe de qualquer maneira uma
segurança suplementar constituída da ligação das par-
tes condutoras acessíveis e um condutor de terra, para
fazer que as partes acessíveis não possam tornar-se
perigosas em caso de avarias ao isolamento principal.
5.3. RISCOS RESIDUAIS PARA BOMBAS DE SUPERFÍCIE
Os riscos residuais são:
a) Possibilidade de entrar em contacto (ainda que não acidentalmente) com a
ventoinha de arrefecimento do motor atravessando os furos da cobertura da
ventoinha com objetos finos (p. ex., chaves de fendas, paus e outros objetos
semelhantes).
b) Nas bombas monofásicas, possível reinício sem pré-aviso causado pelo
rearme automático do motoprotetor, caso o acionamento tenha ocorrido por
sobreaquecimento do motor.
6. CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
A eletrobomba por você comprada foi projetada e construída respeitando as
seguintes normas:
• RISCOS DE NATUREZA MECÂNICA (Anexo I da Diretiva das Máquinas):
- UNI EN ISO 12100
• RISCOS DE NATUREZA ELÉTRICA (Anexo I da Diretiva das Máquinas):
- UNI EN ISO 12100
- CEI EN 60204-1
• RISCOS DE VÁRIA NATUREZA (Anexo I a Diretiva Máquina):
- 2006/42/EC –Anexo I
Os componentes elétricos e os relativos circuitos instalados sobre a eletrobomba
são á norma CEI EN 60204- 1.
7. INSTALAÇÃO, DESINSTALAÇÃO, TRANSPORTE E
ARMAZENAMENTO
ATENÇÃO!
A INSTALAÇÃO DEVE SER EFETUADA POR UM
TÉCNICO QUALIFICADO
7.1. OBSERVAÇÕES GERAIS PARA A INSTALAÇÃO
a) Utilizar tubagens metálicas, para evitar que possam ceder sob a depressão
que se cria em aspiração, ou em material plástico com um certo grau de
rigidez;
b) suportar e alinhar as tubagens de modo que não criem solicitações na
bomba;
c) evitar, se utilizar tubos flexíveis de aspiração e de vazão, de dobrá-los
para evitar estrangulamentos;
d) selar as eventuais junturas das condutas: infiltrações de ar no tubo de
aspiração influem negativamente no funcionamento da bomba;
e) no tubo de descarga, à saída da eletrobomba é aconselhável montar na
ordem uma válvula de retenção e uma válvula de corrediça;
f) fixar as tubagens ao tanque, ou seja como for às partes fixas, de maneira
que não sejam suportadas pela eletrobomba;
g) evitar na tubagem a aplicação de curvas ou joelhos de raios muito acen-
tuados;
h) nas BOMBAS DE SUPERFÍCIE instaladas sobre o batente, o tubo de
aspiração deve ser equipado com uma válvula de fundo e filtro para impedir
a aspiração de corpos estranhos e a sua extremidade deve ser imergida
a uma profundidade pelo menos duas vezes o seu diâmetro, e deixar em
volta um espaço de pelo menos uma volta e meia o seu diâmetro;
Para aspirações superiores a 4 metros, para melhorar a prestação se
aconselha a utilização de tubagem aumentada de 1/4”;
7.2. INSTALAÇÃO
a) Posicionar a bomba sobre uma superfície plana o mais próximo possível da
fonte de água deixando-se à volta um espaço livre suficiente para consentir
as operações do uso e manutenção em condições de segurança. Em todo
caso deixar um espaço livre de pelo menos 100 mm na frente da ventoinha
de resfriamento.
b) baixar as bombas submersas/submersíveis, com uma corda fixada na
pega ou nos ganchos previstos para o efeito.
c) utilizar tubagem do diâmetro apropriado [ ver PARTE 7] dotada de manga
rosquiada, que andarão parafusadas na embocaduras de aspiração e descarga
da eletrobomba ou na controfranja rosquiada fornecidas com a mesma.
d) as BOMBAS DE SUPERFÍCIE não são previstas para usos transportáveis
e ao ar livre exceto onde indicado (ver PARTE 2).
e) consultar eventualmente capitulo “ PREPARAÇÃO PARA A INSTALAÇÃO”
na PARTE 2 para instruções específicas.
7.3. DESINSTALAÇÃO
Para movimentar ou desinstalar a eletrobomba é necessário:
a) interromper a alimentação elétrica;
b) destacar os tubos de vazão e aspiração [ caso presente] se muito longos
ou obstrutivos.
c) caso presente desparafusar os parafusos que bloqueiam a eletrobomba
sobre a superfície de apoio;
d) se presente, guardar na mão o cabo de alimentação
e) levantar a eletrobomba com meios idôneos em função de peso e dimensão
da mesma (verificar na placa).
7.4. TRANSPORTE
A eletrobomba é embalada em uma caixa de papelão ou, se o peso e dimensões
requerem, fixada sobre um palete em madeira; seja como for o transporte não
apresenta particulares problemas.
Em todo caso verificar o peso total impresso sobre a caixa.
7.5. ARMAZENAMENTO
a) O produto deve ser conservado num local coberto e seco, afastado de
fontes de calor e ao abrigo da sujidade e das vibrações.
b) O produto deve ser protegido da humidade, de fontes de calor e de danos
mecânicos.
c) Não deve colocar objetos pesados sobre a embalagem.
d) O produto deve ser armazenado a uma temperatura ambiente compreendida
entre +5°C e +40°C (41°F e 104°F) com uma humidade relativa 60%.
8. LIGAÇÃO ELÉTRICA
− A LIGAÇÃO ELÉTRICA DEVE SER EFETUADA POR UM TÉCNICO
QUALIFICADO.
− É ACONSELHÁVEL, SEJA PELA VERSÃO TRIFÁSICA OU MONOFÁ-
SICA, INSTALAR NA APARELHAGEM ELÉTRICA UM INTERRUPTOR
DIFERENCIAL E DE ALTA INTENSIDADE [0,03 A].
ATENÇÃO!
A alimentação da eletrobomba sem ficha deve ocorrer
mediante ligação permanente ao quadro elétrico equi-
pado com interruptor, fusíveis e interruptor térmico ca-
librado na corrente absorvida da eletrobomba.
A rede deve possuir uma eficiente instalação de ligação
à terra conformes às normas eléctricas existentes no
País: esta responsabilidade é do instalador.
No caso da eletrobomba não ser fornecida com cabo
de alimentação, para a ligação á rede elétrica munir-se
de cabo conforme ás normas em vigor no próprio país
e da seção necessária em função do comprimento e da
potência instalada e da tensão de rede.
Se presente, a ficha da versão monofásica deve ser
ligada à rede elétrica num ambiente interno longe de
salpicos, jactos de água ou chuva e de maneira que a
ficha seja acessível.
A versão trifásica é sem provisão de motoprotetor
interno pela qual a proteção contra a sobrecarga é a
cargo do usufruidor.
ELETROBOMBAS DE SUPERFÍCIE
DURANTE A LIGAÇÃO EVITAR ABSOLUTAMENTE DE MOLHAR OU UME-
DECER A PLACA DE BORNES OU O MOTOR.
– Para a versão Monofásica executar a ligação dependendo se a proteção
termoamperométrica “P” é interna (FIG.1) ou externa (FIG.2).
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