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n 08/2016 # 900686_4
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Técnica de inspeção de arneses
O procedimento de inspeção do arnês deve ser completo, sistemático e regu
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lar. Recomenda-se a utilização de técnicas de inspeção visual e «manual».
Certos tipos de danos são muito mais fáceis de detetar através de uma ins
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peção manual do que apenas de uma inspeção visual. Por exemplo, a rigidez
do tecido, a existência de defeitos ou desgaste no tecido podem ser identifi
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cados mais facilmente através da inspeção tátil. A inspeção visual, provavel
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mente, não irá detetar todas as formas de danos no arnês. Assim que sejam
detetados danos, não reduza o limite de carga do arnês com a intenção de
continuar a utilizá-lo numa capacidade ou frequência limitada. Esta prática é
por vezes utilizada com a intenção de prolongar o tempo de vida útil de um
arnês danificado. A regra operacional e a norma devem ser: intacto = utilizar;
danificado = não utilizar.
Contemple a prática de documentar as inspeções dos arneses através de
registos de inspeção escritos. A documentação deverá incluir informações
tais como: o nome do fabricante, o número de stock do arnês, a largura
e o comprimento, bem como o identificador único do arnês (importante
para conseguir diferenciar arneses semelhantes), e também a condição do
arnês. Outras informações importantes também podem incluir a data em
que o arnês foi recebido ou utilizado pela primeira vez nas suas instalações
e quaisquer características especiais úteis (se aplicáveis). Um resultado
benéfico de um programa de inspeção será a determinação da existência de
formas repetitivas de danos cuja análise pode conduzir a recomendações
específicas.
Exemplos visuais de alguns danos em arneses sintéticos
x
)
Queimaduras químicas/cáusticas
Costuras rasgadas
Tecido gasto / esmagado
Nós