•
É de extrema importância não haver linhas emaranhadas no velame.
Uma linha passando por baixo da vela ou um engravatamento podem
ter conseqüências desastrosas;
•
Antes e depois de cada vôo deve-se verificar as linhas, os tirantes e o
velame, para ver se não existem danos.
Atenção:
•
Caso existam, mesmo que os danos sejam pequenos, não se deve decolar!
Decolagem:
É fácil decolar com o
SOL PRYMUS 2
. O piloto, pronto para decolar, deve
segurar os tirantes ‘A’ juntamente com os batoques.
Para facilitar a diferenciação entre as linhas, as linhas ‘A’, inclusive os
tirantes ‘A’ possuem uma marca de cor diferenciada.
Antes da inflagem é obrigatório um último olhar de controle sobre o
equipamento estendido!
Deve-se segurar os braços estendidos de lado, como se fossem um
prolongamento dos tirantes ‘A’.
Uma corrida decidida permite uma inflagem estável e rápida. Uma
ultrapassagem do velame é incomum.
Após o esforço inicial para a inflagem o piloto deve manter uma pressão
para frente nos tirantes ‘A’
(empurrando-os para frente, e não os puxando para
baixo)
, até que o velame esteja sobre sua cabeça.
Neste instante deve acionar os freios de maneira bem dosada, havendo a
possibilidade para uma eventual correção na direção.
Mover-se para baixo do centro do parapente é o melhor método para
correção, se houver espaço para tal.
O piloto lança uma última olhada para cima para certificar-se de que o
velame está sobre si, totalmente desimpedido e inflado.
Neste momento o piloto toma a decisão de decolar, ou não. A decolagem
reversa em vento forte também é fácil de executar.
08
Devido ao risco do piloto decolar com as linhas enroladas
(twist)
, é
altamente recomendado que o piloto pratique a decolagem reversa
primeiramente num morrinho plano de treinamento.
Curvas:
O
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reage fácil e instantaneamente aos comandos de curvas.
Através do deslocamento do peso no parapente ( Selete) , executam-se
curvas planas com perda mínima de altura.
Uma técnica combinada de deslocamento de peso e acionamento
adequado do freio é o meio mais eficiente de se executar curvas em
qualquer situação, sendo que o raio da curva é determinado pelo freio
acionado.
Acionando-se levemente o freio do lado externo nas curvas, bem como
aplicando o máximo deslocamento de peso no tirante, aumenta-se a
eficiência e também a resistência ao colapso em turbulências
(borda de
térmicas)
do lado externo.
Caso seja necessário fazer curvas com o
SOL PRYMUS 2
em pouco espaço,
recomenda-se soltar o freio do lado externo da curva e puxar mais o freio
do lado interno.
Atenção:
•
Puxando um freio muito forte ou rapidamente existe o perigo de se provocar
uma negativa!
O
SOL PRYMUS 2
tem seu melhor planeio quando não se aplicam os freios.
Espiral Positiva:
Quando o piloto aciona um freio somente, lenta e progressivamente, o
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inclina-se lateralmente num ângulo bem acentuado e entra
numa curva rápida e bastante inclinada, que pode ser levada a uma
espiral positiva.
Durante a espiral o raio do giro pode ser controlado pela maior ou menor
força aplicada ao freio do lado interno. Para sair, o piloto deve soltar o
freio lentamente e deslocar suavemente seu peso do lado externo da
curva.
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