18
4.1
LOCAL DA CALDEIRA
Verificar se o local tem os requisitos e
características correspondentes às nor-
mas em vigor. É também necessário que o
local tenha o fluxo de ar necessário para
uma combustão correcta.
É portanto necessário efectuar aberturas,
nas paredes do local, com as seguintes
características:
– Ter uma secção livre de pelo menos 6
cm
2
por cada 1,163 kW (1000 kcal/h).
A secção mínima da aber tur a não
deverá ser inferior a 100 cm
2
. A secção
também pode ser calculada utilizando a
seguinte fórmula:
onde “S” é representado em cm
2
e “Q”
em kcal/h
– A abertura deve encontrar-se na parte
baixa de uma parede externa, de pre-
ferência oposta à parede onde se encon-
tra a evacuação dos gases queimados.
4.1.1
Posicionamento em central
térmica (fig. 4)
A caldeira deve ser instalada em uma base
não combustível. Com a instalação feita a
caldeira deverá estar na horizontal e bem
estável para reduzir as eventuais vibrações
e o ruído. Atrás da caldeira se deverá, de
qualquer forma, deixar um espaço livre, de
forma a permitir a abertura e a manu-
tenção do ventilador.
ATENÇÃO: As distâncias mínima indica-
das na figura são obrigatórias e são ape-
nas para modelos tendo potências supe-
riores a 35 kW.
4.2
LIGAÇÃO Á CHAMINÉ
A chaminé deverá ter as seguintes carac-
terísticas:
– Deve ser fabricada em material imper-
meável e resistente à temperatura dos
fumos e respectivas condensações.
– Deve ter resistência mecânica e sufi-
ciente e fraca conductibilidade térmica.
– Deve ser perfeitamente estanque, para evi-
tar o arrefecimento da própria chanminé.
– Deve ter uma inclinação o mais vertical
possível e a parte terminal deve ter um
aspirador estático que assegure uma
evacuação eficiente e constante dos
produtos da combustão.
– De modo a evitar que o vento possa criar
à volta da saída zonas de pressão tais
que obstruam a força de ascenção dos
gases queimados, é necessário que o
orifício de descarga sobressaia pelo
menos 0,4 metros de qualquer estrutura
adjacente à chaminé (incluindo o cimo do
telhado) distante pelo menos 8 metros.
– A chaminé deve ter um diâmetro não
inferior ao tubo de saída da caldeira; no
caso das chaminés com secção quadra-
da ou rectangular, a secção interna
deverá ser superior em 10% à secção
do tubo de saída da caldeira.
– A secção útil da chaminé pode ser deter-
minada com a seguinte fórmula:
S
secção em cm
2
K
coeficiente em redução:
– 0,045 para lenha
– 0,030 para carvão
P
potência da caldeira em kcal/h
H
altura da chaminé em metros medi-
da a partir do eixo da chama até à
descarga da chaminé para a atmo-
sfera. Para a dimensão da chaminé,
deve-se tomar em linha de conta a
altur a ef ectiva da chaminé em
metros, medida a partir do eixo da
chama até ao alto, diminuida de:
– 0,50 m por cada mudança de
direcção da conduta de ligação
entre a caldeira e a chaminé;
– 1,00 m por cada metro de troço
horizontal da própria ligação.
4.3
LIGAÇÃO DO APARELHO
É necessário que as ligações sejam fáceis
de retirar por meio de tubos com uniões
giratórias. É sempre aconselhável montar
tampas de intersecção nas tubagens do
equipamento de aquecimento.
ATENÇÃO: É obrigatória a montagem da
válvula de segurança na instalação, não
incluídos na entrega.
4.3.1
Enchimento do sistema
Antes de fazer a ligação da caldeira é boa
prática fazer circular água nos tubos
par a eliminar os eventuais cor pos
estranhos que poderão comprometer a
boa funcionalidade do aparelho.
O enchimento é feito lentamente para per-
mitir à bolhas de ar de sair através das
aberturas, colocadas no sistema de aqueci-
mento. Em sistemas de aquecimento de
circuito fechado a pressão de carregamen-
to a frio do sistema e a pressão de pré-car-
regamento do vaso de expansão deverão
corresponder ou, de qualquer forma, não
ser inferiores à altura da coluna estática
do sistema (por exemplo, para uma coluna
estática de 5 metros, a pressão de pré-
carregamento do vaso e a pressão de car-
regamento do sistema deverão correspon-
der pelo menos ao valor mínimo de 0,5
bar).
4.3.2
Características da água
de alimentação
A água de alimentação do circuito de aque-
cimento deve ser tratada em conformida-
de com a Norma UNI-CTI 8065.
É adequado recordar que até as pequenas
incrustações de alguns milímetros de
espessura provocam, devido à sua baixa
condutividade térmica, um notável sobrea-
quecimento das paredes da caldeira crian-
do graves problemas.
É ABSOLUTAMENTE INDISPENSÁVEL O
TRATAMENTO DA ÁGUA UTILIZADA PARA
4
INSTALAÇÃO
Q
S
=
100
P
S
= K
√
H
600
1300
1000
600
600
1000
Fig. 4