
Ottobock | 199
8.2.4 Em sedestação
Uma aplicação de carga uniforme sobre o calcanhar sem movimentos por
mais de 2 segundos faz com que a ponta do pé se abaixe para alcançar uma
posição do pé mais natural. Comparativamente a uma prótese de pé sem
adaptação automática, isso permite uma distribuição mais homogênea da
pressão entre o coto e o encaixe.
As utilizações possíveis são: sentar com o calcanhar à frente do eixo do joe
lho, bipedestação encostada e bipedestação sobre piso em declive.
8.2.5 Levantar
1) Colocar os pés à mesma altura. Atentar para que o pé esteja verticalmente
sob o joelho ou deslocado mais para a frente, e que os pés recebam uma
carga homogênea.
INFORMAÇÃO: Se o pé protético for deslocado para trás do joelho
além da posição vertical, a articulação do tornozelo pode bloquear.
2) Dobrar o tronco para a frente.
3) Colocar as mãos sobre os apoios de braço disponíveis.
4) Levantar com o apoio das mãos. Aplicar carga homogênea sobre os pés.
8.2.6 Subir escadas
A posição é estabilizada através de um alto amortecimento da flexão dorsal
com a perna na posição vertical. Dependendo do tipo de protetização, é pos
sível subir as escadas de modo alternado.
Sempre segurar no corrimão com uma mão ao subir escadas.
8.2.7 Descer escadas
Esta função deve ser praticada e executada com consciência. O sistema só
poderá comutar corretamente e permitir um rolamento controlado, se a sola
do pé for apoiada corretamente. O movimento deve ser realizado em um pa
drão contínuo, para possibilitar uma sequência de movimentos fluente.
Uma função de escadas pode ser ativada com o software de configuração.
Para informações detalhadas sobre a função de escadas, consultar o próximo
capítulo.
1) Segurar no corrimão com uma mão.
2) Posicionar o membro inferior com o pé protético no degrau, de forma a
apoiar o máximo possível da superfície do pé sobre o degrau.
INFORMAÇÃO: Um rolamento sobre a borda do degrau não é neces
sário.
3) Colocar o lado contralateral no degrau seguinte.
Ao fazê-lo, verificar se a articulação de joelho e o pé protético permitem
este movimento.
4) Colocar o membro inferior com o pé protético sobre o degrau de cima.
5) Ao chegar ao fim da escada, dar um passo maior na transição para o pla
no, para comutar corretamente o pé protético da fase de descer escadas
para a fase de marcha normal.