Os primeiros períodos de prática de trampolim devem centrar-se na aprendizagem das
posições fundamentais do corpo
e na
prática dos
saltos básicos
descritos nas páginas seguintes
deste manual.
Durante este período de aprendizagem, os utilizadores devem
praticar estas técnicas básicas e aperfeiçoá-las.
Deverá
ensinar-se primeiro como
travar o salto
e isto deverá ser acentuado como medida de segurança. Os praticantes devem travar
o salto sempre que comecem a perder o equilíbrio ou o controlo. Isto é feito simplesmente
dobrando bem os joelhos
ao cair e
absorvendo o impulso ascendente da base. Isto permite que o praticante pare de repente para evitar perder o controlo.
Na prática do trampolim,
o ponto de levantamento para salto e o ponto de aterragem de um bom salto controlado deve ser o
mesmo.
Um exercício é considerado como aprendido apenas quando o praticante é capaz de o executar repetidamente de forma
correcta. Os praticantes nunca devem passar a um exercício mais avançado antes de poderem executar repetidamente e de forma
correcta todas as técnicas anteriores. Veja mais adiante a informação para como marcar o centro da base com uma área alvo.
Permitir a cada praticante um
período breve de saltos no trampolim.
Saltar por períodos prolongados expõe um utilizador
cansado a um maior risco de lesão. Deixar que um utilizador salte mais tempo fará também com que aqueles que estão à espera
de saltar percam o interesse.
O
vestuário
deverá consistir numa T-shirt, calções e sapatos de ginástica, meias grossas, ou os utilizadores poderão estar
descalços. Os
principiantes
poderão optar por vestuário protector como uma
camisola de manga comprida e calças
até terem
aprendido a cair correctamente. Isto reduzirá a probabilidade de queimaduras de fricção resultantes de quedas incorrectas sobre
os joelhos e os cotovelos. Não deverão ser usados sapatos de sola visto poderem causar um desgaste excessivo da base do
trampolim.
A base do trampolim encontra-se a uma altura considerável em relação ao solo. Saltar do trampolim para o chão ou para qualquer
outra superfície poderá resultar em lesão. Saltar para o trampolim a partir de um telhado, de uma plataforma ou de outro objecto
coloca também o risco de lesão. As crianças mais pequenas poderão necessitar de ajuda para subir ou descer do trampolim.
Entrar e sair correctamente do trampolim
deverá ser uma regra rigorosa desde o início. Os utilizadores devem subir para o
trampolim colocando as mãos sobre a armação e erguendo ou rolando o corpo sobre a armação e as molas, para a base. Não
pisar directamente nem agarrar as placas almofadadas ao subir ou descer do trampolim. Os utilizadores devem colocar sempre as
mãos sobre a armação ao subir ou descer. Para sair, os utilizadores devem caminhar até à beira da base, inclinar-se e colocar uma
mão sobre a armação, descendo depois da base para o chão.
Não devem ser permitidos saltos
irresponsáveis.
Todas as competências devem ser aprendidas a
alturas moderadas.
Deverá
acentuar-se o controlo e não a altura. Os utilizadores devem ser
proibidos de saltar sozinhos
e sem vigilância.
1.
Saltar sempre no centro da base.
Saltar perto da beira da base pode originar lesões e pode também distender as molas. As
placas almofadadas não foram concebidas para suportar o peso do utilizador do trampolim nem se destinam a esse efeito.
Não pisar nem saltar directamente sobre as placas almofadadas da armação.
2.
Evitar saltar demasiado alto.
Manter uma altura baixa até conseguir controlar o salto e cair repetidamente a meio da base.
3.
Aprender as técnicas básicas de salto e posicionamento do corpo antes de tentar competências mais avançadas.
Tentar uma manobra que esteja para além dos níveis de competência actuais aumentará as probabilidades de perder o
controlo. Um salto controlado é aquele em que o ponto de aterragem é o mesmo do levantamento para o salto. Antes de
aprender uma manobra mais difícil, a manobra anterior deverá ser repetidamente executada com controlo.
4.
Não tentar dar cambalhotas sem uma instrução e uma vigilância adequadas.
A queda sobre a cabeça ou o pescoço, até
mesmo a meio da base do trampolim, aumenta o risco de fractura do pescoço, que pode resultar em paralisia ou morte.
5. Para retomar o controlo e parar o salto, dobrar bem os joelhos ao cair.
6. Não saltar durante demasiado tempo ou quando cansado.
7. Não usar o trampolim sob a influência de álcool ou drogas.
SALTAR
INTRODUÇÃO À PRÁTICA DO TRAMPOLIM - COMPETÊNCIAS BÁSICAS
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